No Ano passado eu postei sobre os 20 anos de Nevermind, e agora estarei postando sobre os 20 anos de Incesticide, um álbum do Nirvana que não repercutiu tanto quanto o Nevermind, mas é muito bom
Lembre-se que Incesticide é uma compilação da banda Nirvana, lançado em 1992.
Contém raridades e b-sides que foram gravadas entre os anos de 1988 e 1991. O álbum foi lançado também para satisfazer a ânsia de material novo do Nirvana, depois do lançamento de Nevermind (já que o próximo álbum - In Utero - demoraria a sair).
A capa é uma pintura de Kurt Cobain. O patinho (de borracha) da contracapa também pertence ao cantor. Algumas cópias estrangeiras do álbum contêm um escrito de Kurt Cobain (uma espécie de texto para divulgação), no qual conta sobre a satisfação de se poder obter músicas difíceis de uma banda que se gosta, dando como exemplo sua própria busca pelo 1º álbum da banda Raincoats. Cobain ainda desabafa sobre sua então situação em relação ao sucesso, entre outras coisas.
Estarei anexando uma postagem do blog tripilic'ARTE com algumas alterações e depois eu vou fazer um breve comentário e opinião concluindo tudo
INCESTICIDE – 20 ANOS
Volvidos 18 anos da morte de Kurt Cobain, cuja existência parece ignorada pelas camadas jovens e importância no panorama musical cada vez mais diluída, para muitos dos nascidos nos anos 70 e 80 o desaparecimento dos Nirvana deixou um buraco na alma, impossível de colmatar.
Faz este ano 20 anos que foi lançado o álbum «Incesticide». Este álbum serviu para alimentar as sanguessugas corporativas, sedentas de $$, que no seguimento do ridículo sucesso comercial de Nevermind deixou disponível mais uma teta do Rock, por onde as discográficas podiam mamar.
Quero também crer que havia algures a intenção de mostrar material aos fãs com uma qualidade aceitável, visto que nenhuma das músicas era nova e muitas circulavam com um som péssimo.
Este álbum não se assemelha em nada aos outros. A começar, é uma compilação de músicas feitas entre 1988 e 1991 e alguns covers e, como tal, falha-lhe um fio condutor. É uma manta de retalhos da vida de Kurt Cobain.
Desde as suas experiências de infância relatadas em Sliver, aquela que é considerada por KC como a mais óbvia letra jamais escrita por ele (e que jurou que não repeteria a proeza) até à Downer, uma tentativa um tanto falhada de revelar o seu lado político, passando pela Been a Son, uma música em que o sempre feminista Kurt revela parte do calvário por que muitas mulheres passam (alegadamente também a sua irmã) ao nascerem numa família que preferia ter tido um filho, em vez de uma filha.
Este álbum é um documentário do percurso dos Nirvana até ao Nevermind. Nele constam participações de quase todos os membros que passaram pela banda. É também um tributo póstumo de Kurt à vida que levava e aos sonhos que tinha para si, antes de ser esmagado pelo sucesso.
Nas primeiras cópias vinha incluído um desabafo de Cobain em que dizia não estar preparado para lidar com a fama. Que valorizava o contacto pessoal, ao invés dos concertos dados em estádios com dezenas de milhares de pessoas. Num tom sarcástico conta no que se tornou a sua vida e as coisas a que realmente dava valor.
"Foi uma das poucas coisas realmente importantes que eu tenho sido abençoado com desde que se tornou um gênio do menino intocável."
Sai também em defesa da sua mulher, Courtney Love, para muitos considerada a Yoko Ono do grunge (Eu não concordo com a consideração da Courtney Love pois pra ela foi a que mais ferrou com o NIRVANA):
"Apesar de todas essas coisas eram muito especiais, nenhuma foi metade tão gratificante como ter um bebê com a pessoa que é o exemplo supremo de dignidade, ética e honestidade. Minha mulher desafia a injustiça eo motivo de sua personagem tem sido tão severamente atacada é porque ela escolhe não funcionar do jeito que o homem branco corporativa insiste. Suas regras para as mulheres envolvem a ser submisso, calmo e não-desafiadora. Quando ela não segue suas regras, o homem ameaçou (que aliás, é dono de um exército de mulheres dedicados traidor) fica assustado. "A grande merda para aqueles de vocês que têm a audácia de afirmar que eu sou tão ingênuo e estúpido que eu iria me permitir ser aproveitado e manipulado."
Kurt Cobain desafia-nos com este álbum a mantermo-nos fiéis a nós próprios e a não sermos um produto desta cada vez mais doente sociedade.
Afasta-se totalmente das pessoas que repugna, mostrando o que tem faltado a muitos dos artistas de então e de agora: coragem para assumir lados e dignidade, recusando lucros que venham de pessoas que considera causadoras do estado em que o mundo está.
"Neste ponto, tenho um pedido a todos os nossos fãs. Se algum de vocês de alguma forma odiar homossexuais, as pessoas de cor diferente, ou mulheres, por favor, faça este favor para nós - deixe-nos a paz! Não vêm aos nossos shows e não comprar os nossos discos."
Incesticide não é para toda a gente a ouvir. É para quem partilha com Cobain as suas frustrações, os seus medos. Quem se indigna e é detentor da qualidade de sofrer pelo sofrimento alheio. É para quem aprecia a história da banda e sente Cobain crescer à medida que as músicas passam. Que se delicia com a inocência de KC e ouve a Son of a Gun com um sorriso nos lábios e uma infundada esperança de que este mundo um dia encontre um rumo.
- "Dive" – 3:55
- "Sliver" – 2:16*
- "Stain" – 2:40
- "Been a Son" – 1:55
- "Turnaround" (Gerald Casale/Mark Mothersbaugh) – 2:19
- "Molly's Lips" (Eugene Kelly/Frances McKee) – 1:54
- "Son of a Gun" (Eugene Kelly/Frances McKee) – 2:48
- "(New Wave) Polly" (Kurt Cobain/Krist Novoselic/Dave Grohl) – 1:47
- "Beeswax" – 2:50
- "Downer" – 1:43
- "Mexican Seafood" – 1:55
- "Hairspray Queen" – 4:13
- "Aero Zeppelin" – 4:41
- "Big Long Now" – 5:03
- "Aneurysm" (Kurt Cobain/Krist Novoselic/Dave Grohl) – 4:36
A música "Downer" foi incluída no álbum, porque, até então, era encontrada em apenas algumas cópias do álbum Bleach, como trilha bônus.
Covers
"Turnaround" (Devo)
"Molly's Lips" (Vaselines)
"Son of a Gun" (Vaselines)Musicos
- Kurt Cobain - Vocal e guitarra
- Krist Novoselic - Baixo
- Dave Grohl - Bateria (faixas 4,5,6,7,8 e 15)
- Dale Crover - Bateria (faixas 8,9,10,11,12 e 13)
- Chad Channing - Bateria (faixas 1,3 e 14)
- Dan Peters - Bateria (faixa 2)*
*Dan Peters gravou a 1ª versão, mas na gravação do Clipe e da versão Atualizada quem está presente é o Dave Grohl, inclusive o som produzido na Bateria é do Dave Grohl como está nas músicas do álbuns Nevermind e In Útero
Eu percebi neste álbum que há mudanças no som e no jeito do Nirvana. As músicas tocadas pelo Bateristas Dale Crover e Chad Channing tem a pegada do álbum Bleach que é muito parecido com o Mudhoney, só que tem a voz do Kurt Cobain. Agora as músicas tocadas pelo Dave Grohl é completamente diferente com uma pegada muito mais forte e agressiva (lembrando que todos os bons bateristas, incluindo Dave Grohl tem técnica para tocar os instrumento de percussão seja agressivo ou não agressivo) e muda também o jeito do próprio Kurt Cobain tocar guitarra e sua voz, pode perceber isso bem detalhado que há essa mudança, pois essa mudança ocorre devido a sincronização do Kurt e do Krist com o Dave Grohl pra ficar bem perfeito apesar de que os ideais do Kurt Cobain é puramente diferente pelo fato de estar focado ao GRUNGE e ao PUNK ROCK como sempre seguiu o NIRVANA. Kurt errava letra, rifes e solos nos Shows pois ele não estava nem aí. Mas na gravação das músicas tinha essa sincronização pois as músicas tinha que estar próxima da perfeição apesar que no estúdio é feito várias gravações por instrumento e por voz e é feito por partes para depois dar o toque final.
Não estou mais postando links de Download devido a muitas políticas contra a "Pirataria Virtual" devido a alguns problemas como por exemplo o Fim do Megaupload. Peço desculpas a todos. Em breve estarei postando 20 anos do Álbum In Útero. Espero que gostem do meu post e peço para que curtam e divulguem sobre esses 20 anos do In Útero.
Outra comemoração de Álbum do Nirvana
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